Agenciamentos e anonimato: sobre a experiência do Anonymous

Autores

  • Erick Felinto Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Ramon Bezerra Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Anonymous, agenciamento, anonimato

Resumo

O objetivo deste traba Agenciamentos e anonimato: sobre a experiência do Anonymous lho é refletir sobre a experiência do Anonymous, problematizando seu funcionamento, a criação de vínculos e a forma de atuação. O Anonymous é uma espécie de grupo político, sem liderança predeterminada, que foi responsável por diversas ações e protestos nos últimos anos, tanto no ambiente digital quanto fora dele. Primeiramente, trata-se do contexto de surgimento e de algumas ações do Anonymous, que ajudem a discutir sua atuação, refletindo sobre os agenciamentos que o configuram. Em seguida, discute-se a participação dos sujeitos e a questão do anonimato.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Erick Felinto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Pesquisador do CNPq e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ramon Bezerra Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre e Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Referências

ANONYMOUS. Hi, The following post is [about] anonymous. In: JENKINS, Henri. Confessions of an Aca/Fan. 2008. Disponível em: http://henryjenkins.org/2008/04/anon.html. Acesso em: 03 jul. 2010

COLEMAN, Gabriella. Anonymous: from the Lulz to Collective Action. NYU. 6 de abril de 2011. Disponível online em: http://mediacommons.futureofthebook.org/tne/pieces/anonymous-lulz-collective-action. acesso em: 25 jun 2013.

_______. Our Weirdness Is Free, The logic of Anonymous—online army, agent of chaos, and seeker of justice. In: Triple Canopy, January 2012. Disponível em: http://canopycanopycanopy.com/15/our_weirdness_is_free#. Acesso em 13 jun 2013.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. Rio de Janeiro: Imago, 1977.

FELINTO, Erick. Hackers, enxames e distúrbios eletrônicos: erro e ruído como fundamentos para uma poética das redes. In: Academia.edu. 2013. Disponível online em: http://www.academia.edu/3822541/Hackers_Enxames_e_Disturbios_Eletronicos_Erro_e_Ruido_como_Fundamentos_para_uma_Poetica_das_Redes. Acesso em: 30/06/2013.

FONTANELLA, Fernando (Setembro 2010). Nós somos Anonymous: anonimato, trolls e a subcultura dos imageboards. (PDF). XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Caxias do Sul, RS – 2 a 6 de setembro de 2010 pp. 15. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Página visitada em 23 de Fevereiro de 2011.

FOUCAULT, Michel. A Ética do cuidado de si com prática da liberdade. In: Ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, Coleção Ditos e Escritos V, 2010.

______. A hermenêutica no sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

ROMANDINI, Fabián Ludueña. Antropotecnia. In: A comunidade dos espectros. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2012.

SAMPSON, Tony. What Spreads? From memes and crowds to the phantom events of desire and belief. In: Virality – Contagion theory in the age of networks. Minesota: Univ Of Minnesota Press, 2012.SENNETT, Richard. Juntos: os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Rio de Janeiro: Record, 2012.

TERRANOVA, Tiziana. Network Dynamics. In: Network culture: politics for the information age. London: Pluto Press, 2004.

WE ARE LEGION: the story of the hacktivists. Direção: Brian Knappenberger. FilmBuff, 2012. Online. 93 min.

Downloads

Publicado

2013-12-15

Como Citar

FELINTO, E.; BEZERRA COSTA, R. Agenciamentos e anonimato: sobre a experiência do Anonymous. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 19–34, 2013. Disponível em: https://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/158. Acesso em: 26 abr. 2024.