O documentário brasileiro na era do vídeo

Autores

  • Gilberto Alexandre Sobrinho UNICAMP

Resumo

Historicamente, em seu surgimento, o vídeo foi inaugurado após a televisão e ficou diretamente associado a ela. Ele integrou-se às tecnologias da comunicação e da informação que, além de incrementarem o poder do Estado e das grandes corporações privadas, também foi ao encontro do ativismo político ensejando práticas reivindicatórias, no espírito contestatório do final da década de 1960. O vídeo também foi apropriado artisticamente e entrosou-se com artistas da arte contemporânea interessados em experiências de linguagem com tecnologias da imagem em movimento. O cinema também não ficou incólume ao contato com o vídeo. O termo vídeo, do latim videre, ver, é escorregadio em sua definição, além de haver uma identidade ativada em certos contextos da palavra vídeo, isoladamente, também contempla a videoarte, a videoinstalação, programas alternativos de televisão, TV de rua, vídeos em canais únicos e múltiplos, vídeo institucional, câmeras de vigilância etc.

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Biografia do Autor

Gilberto Alexandre Sobrinho, UNICAMP

Professor do Instituto de Artes/Unicamp. Co-autor dos livros Televisão: formas audiovisuais de ficção e de documentário, volumes II e III (Socine) e autor do livro O autor multiplicado: um estudo sobre os filmes de Peter Greenaway (Alameda)

Referências

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Publicado

2014-05-19

Como Citar

ALEXANDRE SOBRINHO, G. O documentário brasileiro na era do vídeo. Revista GEMInIS, [S. l.], p. 17–21, 2014. Disponível em: https://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/178. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê