https://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/issue/feedRevista GEMInIS2024-04-22T21:30:16+00:00Revista GEMInISrevista.geminis@ufscar.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista GEMInIS</strong> é uma publicação online, de periodicidade quadrimensal, voltada para a divulgação de artigos, resenhas de obras e trabalhos sobre o contexto da convergência midiática e da produção audiovisual em múltiplas plataformas transmidiaticas, realizados por pesquisadores do Grupo de Estudos sobre Mídias Interativas em Imagem e Som - GEMINIS da UFSCAR. A revista é aberta aos interessados de outras instituições e pesquisadores que queiram submeter seus trabalhos ao Conselho Editorial.</p>https://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/846Editorial - Narrativas de IA: tendências da produção audiovisual - parte 12024-04-20T18:26:03+00:00João Carlos Massarolomassarolo.joao@gmail.comAndré Fischerafischer@uol.com.br<p>À medida que a IA se torna cada vez mais integrada nas práticas de produção e narrativa, enfrentamos novos desafios e oportunidades que estão definindo o futuro da mídia. A ascensão da inteligência artificial no setor audiovisual não é apenas uma evolução técnica; é uma revolução nas próprias estruturas narrativas. As ferramentas de IA estão permitindo aos criadores explorar complexidades narrativas inéditas, onde a convergência de dados, algoritmos e criatividade humana podem resultar em formas de contar histórias profundamente personalizadas e imersivas. Mas quais seriam os limites da criatividade quando algoritmos podem aprender, adaptar e criar de maneiras como apenas os humanos faziam?</p> <p>As capacidades generativas da IA colocam em questão as próprias noções convencionais de autoria e criatividade, desafiando os limites tradicionais e suscitando debates sobre originalidade e ética na criação. A habilidade das máquinas em simular e criar conteúdos originais convida à reflexão sobre o futuro da autoria e o papel de criadores e criadoras no contexto digital contemporâneo.</p> <p>As inovações provocadas pela IA abrem novas possibilidades para a produção audiovisual, a personalização de conteúdo em tempo real e o desenvolvimento de experiências interativas onde o público pode influenciar ou mesmo co-criar narrativas. Além disso, sua utilização também traz implicações significativas no contexto de autenticidade e manipulação de emoções. O potencial para gerar conteúdos altamente envolventes e tecnicamente sofisticados coexiste com o risco de promover desinformação ou manipular percepções, uma preocupação amplificada pela emergência de “deepfakes” e outras tecnologias que podem produzir conteúdo falsificável indistinguível da realidade.</p> <p>Esta edição da Revista Geminis é dedicada à inteligência artificial e como ela está reformulando as fronteiras da criação e percepção no campo audiovisual, uma área marcada por rápidas transformações tecnológicas e mudanças culturais significativas. </p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista GEMInIS, João Carlos Massarolo, André Fischerhttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/835A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA E OS DESCONCERTOS NO CONTEXTO ARTÍSTICO2024-02-04T14:30:24+00:00Lucia Santaellalbraga@pucsp.brAlexandre Bragabraga_ale@yahoo.com<p>Desde o início do ano de 2023, a emergência da Inteligência Artificial Generativa (IAG) de textos e imagens vem provocando a adesão surpreendente de milhões de usuários, acompanhada de uma produção de textos noticiosos e acadêmicos relativos aos seus impactos socioculturais, políticos e estéticos. Este artigo se situa no campo das discussões estéticas sobre obras cujos autores fazem uso da IAG e que são apresentadas em concursos, recebendo prêmios e, com isso, provocando efeitos discursivos controversos. Baseado na pesquisa de informações referentes aos casos mais importantes ocorridos em várias partes do mundo, o objetivo deste trabalho é analisar o conjunto desses acontecimentos para extrair deles conclusões situadas no pano de fundo e na continuidade de dois séculos de produções estéticas tecnológicas, desde o surgimento da fotografia.</p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lucia Santaella, Alexandre Bragahttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/826MACUNAÍMA, PAPAGAIO IA, RESOLVE CRIMES EM PRAGA2023-11-21T13:21:34+00:00Victor Schetingerlbschetinger@fhstp.ac.atDafne Reis Pedroso da Silvadafnepedroso@unochapeco.edu.brSara Di Bartolomeosara.dibartolomeo@unikonstanz.deEdirlei Soares de Limasoaresdelima.e@buas.nlChristofer Meineckecmeinecke@informatik.unileipzig.deRudolf Rosarosa@ufal.mff.cuni.cz<p>O artigo apresenta o desenvolvimento e a análise de resultados do projeto Macunaíma, caso aplicado de IA utilizada para a criação de roteiros e de storyboards, que une narrativa, áudio e imagens geradas automaticamente. Tecnicamente, foram utilizados modelos de IA para geração de texto (<em>ChatGPT</em>) e imagem (<em>Stable Diffusion</em>), com uma interface web que permite a interação do usuário. As dimensões de Coesão Temporal da Narrativa, Coesão Cinematográfica da cena e Coesão Gráfica foram verificadas, assim como foi criado um protótipo de visualização de dados para identificar as narrativas geradas e direções de aprimoramentos da ferramenta. Apontamos o uso de visualização de dados como crucial na análise destes modelos complexos, em especial pela quantidade de informação envolvida.</p> <p> </p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Victor Schetinger, Dafne Reis Pedroso da Silva, Sara Di Bartolomeo, Edirlei Soares de Lima, Christofer Meinecke, Rudolf Rosahttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/824IA E FOTOJORNALISMO2024-02-25T23:59:21+00:00Michele Pucarellimichelepucarelli@id.uff.brDenise Tavaresdenisetavares51@gmail.com<p>Este texto foca nos desafios que a imagem produzida por Inteligência Artificial traz para o universo do Fotojornalismo. Trata-se de uma relação que se entrelaça a este tempo histórico, marcado pela circulação de imagens falsas. Estas têm provocado intenso debate público e mobilizado reações institucionais, sob o argumento de contribuírem para a corrosão da democracia. Corrosão que atinge, por outro viés, a credibilidade do fotojornalismo, sustentada, historicamente, por seu vínculo com o referente, algo que a IA rompe. Essa e ouras tensões são abordadas no artigo, estruturado em diálogo com pesquisadores e profissionais da imagem fotográfica. </p> <p> </p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Michele Pucarelli, Denise Tavareshttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/817ROTEIROS COMO PROMPTS2024-02-25T23:10:18+00:00Taís de Barrostais.barros.rs@gmail.comRoberto Tietzmannrtietz@pucrs.br<p>Este texto questiona como Plataformas de Inteligência Artificial Generativa (IAGs) podem colaborar com a pré-visualização de cenas, parte do processo de criação de uma obra audiovisual. Para isto, selecionamos uma cena do roteiro do filme Titanic (1997) como fonte dos comandos para a geração de imagens. Utilizamos uma metodologia exploratória, revisamos a literatura compilando conceitos básicos sobre Inteligência Artificial Generativa, testamos as plataformas <em>Stable Diffusion, Bing Image Creator </em>e<em> Genmo.AI</em> e comparamos as imagens geradas com os segmentos do filme original e discutimos suas aproximações e diferenças. Como resultados, destacamos que as ferramentas forneceram resultados consistentes com os segmentos de roteiro, embora nem sempre alinhadas com o que o filme apresentou, o que indica um processo de tomada de decisões pelas IAGs, o que as coloca como ferramentas relevantes para a pré-visualização de um roteiro, embora não abstraiam a presença humana na criação das cenas.</p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Taís de Barros, Roberto Tietzmannhttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/814AUDIOVISUAL E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL2024-01-29T20:26:23+00:00Ana Silvia Lopes Davi Médolaana.silvia@unesp.brVinicius Laureto de Oliveiravinilaureto@gmail.comHenrique da Silva Pereirahenrique.pereira@unesp.br<div> <p>As f<span lang="LA">erramentas digitais com recursos baseados em análises de dados e inteligência artificial abrem perspectivas</span> de transformações<span lang="LA"> no </span>âmbito do<span lang="LA"> audiovisual.</span> Com o objetivo de refletir sobre experiências na utilização da inteligência artificial na produção de conteúdos audiovisuais o presente trabalho analisa projetos derivados, total ou parcialmente, da geração de textos autônomos, por meio de processamento de linguagem natural e recursos de visão computacional. No estágio das experiências analisadas observou-se limitações importantes no processo de<span lang="LA"> tratamento de dados não estruturados e identificação de padrões por ferramentas de análise de texto e imagem</span>. Com base na semiótica discursiva, o artigo aponta que embora a produção de sentido nesses conteúdos apresente lacunas não compromete o contrato de comunicação<span lang="LA">.</span></p> </div>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ana Silvia Lopes Davi Médola, Vinicius Laureto de Oliveira, Henrique da Silva Pereirahttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/795AVALIANDO A INFLUÊNCIA ORGANIZACIONAL DIGITAL USANDO UM ROBÔ2023-11-13T13:08:15+00:00Carolina Terracarolinaterra@uol.com.brMárcio Carneiro dos Santosmarcio.carneiro@ufma.brGisela Maria Santos Ferreira de Sousa gisela.sousa@ufma.br<p>O artigo explora pesquisas realizadas nos âmbitos acadêmico e prático sobre influência digital. Descreve uma prova de conceito de um modelo de avaliação de influência digital, a partir da utilização da plataforma de inteligência artificial generativa ChatGPT. Usando técnicas de <em>prompt design </em>se construiu um índice com métricas relacionadas ao objetivo proposto automatizando uma parte da análise. Um estudo comparativo entre as métricas sugeridas pelo robô e construtos teóricos reconhecidos na área, indicou possibilidade de integração entre metodologia tradicional e abordagem apresentada. O experimento identificou ganhos de produtividade e capacidade de lidar com volume de dados, ressaltando que a revisão humana segue fundamental.</p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Carolina Terra, Márcio Carneiro dos Santos, Gisela Sousahttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/808A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL:2024-02-25T21:08:32+00:00Davi Junqueira Marinmarin.davi@yahoo.com.br<p class="resumo" style="margin: 0cm 0cm 5.0pt .3pt;"><span style="font-size: 11.0pt; background: white;">A tecnologia desperta uma questão que parece sempre justificar a sua continuidade dadas as possibilidades de seu uso na programação discursiva de sua necessidade, desde sua origem nas narrativas de ficção até os últimos lançamentos da indústria de aplicativos e <em>softwares</em>, passando pela robótica industrial e automação de serviços. Sem definirmos uma opinião, o presente artigo pretende apenas evidenciar a questão: ao rever autores da comunicação e da sociologia, o campo da produção audiovisual também vive esse dilema, que permanece preso à mesma dialética de sempre: popularização da técnica ou a garantia de direitos para as elites do trabalho? </span></p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Davi Junqueira Marinhttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/850[RE]CRIANDO A MEMÓRIA AFETIVA PAISAGÍSTICA ATRAVÉS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL2024-04-22T16:39:34+00:00Daniel Jesus De Souza Prazeresdprazeres@danielprazeres.com.brSuzete Venturellisuzeteventurelli@gmail.com<p>O artigo propõe uma articulação no uso da inteligência artificial no campo da imagem em textos sobre memória e natureza. Utiliza uma atividade realizada por alunos na disciplina de paisagismo e jardinagem na pós-graduação em design de interiores, quando apresentaram um texto narrando uma experiência afetiva da infância em contato com a natureza, visando [re]construir a memória do passado em contexto influenciado pelo tempo contemporâneo. A partir desses textos, [re]criou-se a história da memória afetiva pela Inteligência Artificial – IA como imagem algorítmica associada aos acontecimentos. Referências teóricas derivadas de Adir Ubaldo Rech, Giselle Beiguelman, Jacques Rancière e Margaret Boden.</p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Daniel Jesus De Souza Prazeres, Suzete Venturellihttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/812WAYFINDER2024-02-25T23:00:03+00:00Maria Gabriela Cappergabriela_capper@id.uff.brPedro Luis Alves de Souza Vianaalvespedrov@gmail.com<p>O desenvolvimento tecnológico acelerado está remodelando diversos aspectos da vida contemporânea, desafiando a sociedade a integrar o mundo físico e o digital. No campo do cinema e do audiovisual, as tecnologias digitais têm impulsionado a criação de formas cinemáticas diversas e interativas. Autores como Jeffrey Shaw destacam a interatividade digital como uma nova dimensão no processo criativo. A relação entre cinema e jogos digitais é evidente, com influências mútuas ao longo do tempo. O artigo analisa o <em>art game</em> <em>Wayfinder</em>, explorando como a inteligência artificial foi empregada em sua criação, conectando os conceitos de cinema digitalmente expandido e artemídia, e investiga seu potencial no campo da educação. <em>Wayfinder</em>, inspirado no <em>haikai</em> japonês, convida os jogadores a restaurar o equilíbrio da natureza, oferecendo uma experiência única e imersiva. Utilizando algoritmos generativos, inteligência artificial e mineração de dados, o jogo é uma ferramenta educativa envolvente, capaz de despertar reflexões sobre o meio ambiente através de poesia. Considerando o potencial transformador da ludicidade na educação, <em>Wayfinder</em> emerge como uma ferramenta pedagógica inovadora, promovendo uma aprendizagem significativa e interdisciplinar.</p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Maria Gabriela Capper, Pedro Luis Alves de Souza Vianahttps://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/809IA E PRODUÇÃO ACADÊMICA2024-02-25T21:43:26+00:00Marta Machadoufscmarta@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Neste autoensaio, descrevo minha experiência, até agora, com ferramentas de inteligência artificial (IA) na produção acadêmica. Algumas aplicações de IA tem sido úteis para traduções e revisões de textos acadêmicos, além da geração de animações para video abstracts de divulgação científica. Já o ChatGPT, que uso para explorações iniciais sobre temas e para notas de rodapé, ainda apresenta limitações e inconsistências, necessitando revisões e ajustes até a redação final. A IA, embora se configure como recurso valioso para pesquisadores, não substitui a capacidade humana de estabelecer conexões entre o mundo real e a literatura. Portanto, encorajo uma abordagem equilibrada em seu uso na produção acadêmica.</span></p>2024-04-22T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marta Machado